A vida é uma escola!

O vídeo acima foi construído de modo caseiro e com a inexperiência de alguém que deseja falar sobre autoconhecimento. Encontrei nas palavras de Daniel Munduruku a inspiração que necessitava para dar o início. Além dos trechos utilizados no vídeo, quero citar o seguinte: " Conhecer-se a si mesmo é sentir a dor do mundo e não ficar indiferente a ela. É comprometer-se com a fraternidade à qual estamos ligados. É ser humano na sua integral constituição." (Munduruku, 2019) Pensar no ser humano na sua integralidade me remete à Matriz de Saberes construída no Currículo da Cidade de São Paulo, para ser inserida no trabalho educacional em todos os níveis de ensino que fazem parte do trabalho da Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo. Pensando nela, me atrevi a usar a mandala construída por Danilo Yamamoto e sua companheira Michelle Saltori Ponse para me referir ao " ser humano e sua inteireza", a qual me remete a outro estudioso, Rudolf Steiner,

Introdução A mandala que tomei a liberdade de adaptar, pensando nos 9 eixos da Matriz de Saberes, citada no Currículo da Cidade de São Paulo deve ser a essência para tudo que eu me envolver, pois se eu não tenho esses eixos como base das minhas decisões, acabo caindo no erro da obediência cega ou desobediência alienada.  Domênico De Masi, cientista e sociólogo, nos coloca o conceito de ócio criativo referindo-se a três elementos: v endas, faculdade e raciocínio lógico, os quais faço relação com o triângulo elaborado por Johan Galtung, sociólogo e membro do Comitê para a Paz que nos coloca o triângulo do conflito sendo situação, comportamento e atitude. Ao fazer um paralelo entre os dois e Educação Integral, meu triângulo fica da seguinte, maneira: o nde De Masi cita venda e Galtung situação, penso na Arte , pois é a ideia que eu crio, guardo na gaveta da minha mente ou quero passar adiante. A segunda relação associa a faculdade, com o comportamento, o que me leva a pe

Ao retomar a construção desta mandala, lembrando que o professor, Danilo Yamamoto, artista sensível, que ama sua Arte, escolhe, entre tantas possibilidades na sua carreira, transmitir aquilo que aprendeu. Na verdadeira essência de aprendizagem, ele decide pelo exercício da escuta detectar nas expressões de suas alunas os diferentes olhares, e com sua sensibilidade cria uma mandala colaborativa, a qual tomei a liberdade de fruir da seguinte maneira:   "[...] Vida enquanto Energia que é alimentada pelo Amor, a Colaboração, a Luz e o Conhecimento. A Energia Vital, representada por esferas circulares totalmente preenchidas e protegidas por 16 corações (A Força do Amor). Essa Energia não fica presa em si, mas se espalha sob a Luz de vários balões ou pelo brilho  de cristais, que por sua vez, produzem ações que se transformam em conhecimento,  que se transformam em sementes para um jardim de mais Energia. E o ciclo continua." Esse movimento me faz pensar em como po

Ao pensar em como essa mandala se constituiu, como já contei no post Vida é Energia ( https://coordenadorapedagogica.blogspot.com/2020/02/vida-e-energia.html ) e consciente de que o nosso Planeta está passando por um processo de transformação, precisamos buscar nossas potencialidades que estão dentro de nós mesmos, das pessoas que interagem com a gente e do meio em que vivemos. Sabendo que esse meio é a Terra e da importância do isolamento físico para nos protegermos e protegermos nossos entes queridos, nos vem o questionamento: como ajudarmos uns aos outros, de forma a amenizar as consequências dessa fase que vai passar? O mundo virtual nos aparece como alternativa para que as pessoas possam oferecer aquilo que têm de bom, seja uma experiência de aprendizagem, de superação, um negócio que deu certo ou que está iniciando e que precisa de força para que dê certo, ou oferecer seus produtos e serviços para que a economia possa circular de maneira justa, segura e sustentável