Qual a Energia que me chama a atenção?

 




Num movimento para avaliar as aprendizagens que fizeram parte da minha história e analisar o quanto eu ponho a minha Energia em cada ação, me lembrei desta imagem que foi criada por Danilo Yamamoto para simbolizar um projeto que enfatiza a essência da Carta da Terra, um documento que nos traz sobre a vida sustentável e cultura de Paz.

O desenho, com sua linda simbologia me remete ao ser humano inteiro que preciso ser, e que na minha inteireza faço do meu mundo a Casa do Conhecimento. Observo que essa casa não está fincada no chão como qualquer casa deveria estar, mas tem a forma de um balão que representa o diálogo que faço comigo mesma, com os outros e com o ambiente em que vivo.

Nessa casa a janela me chama a atenção, como a abertura para que eu veja o que tem do lado de fora, aquilo que deixo entrar me faz criar muitas borboletas, algumas voam para longe, outras ficam rondando e outras se transformam em libélula.

E assim vou caminhando ou voando a partir do poder que o telhado me dá, se transformando em asa.

Em uma das paisagens que uma viagem me permitiu fazer, vi a Alice no País das Maravilhas que encontrou o Coelho que antes tinha pressa e agora, cansado, resolve passar o relógio para a menina encontrar um melhor modo de lidar com aquele objeto.

Como é uma delícia observar o que uma menina pode fazer usando sua imaginação, resolvi segui-la. Mas uma nuvem apareceu e de um raio surgiu uma voz que me avisou que da Casa deveriam surgir borboletas para o Coelho também porque cansar de ter pressa o fez se distrair demais com coisas não saudáveis.

E assim foi. O que a Casa do meu conhecimento observou é que o poder não está na casa, mas de quem escolhe estar atento às borboletas e onde investimos nossa Energia.

Na minha interpretação, a pipa que aparece no fim do desenho faz uma alusão a Benjamin Franklin sobre a descoberta da energia elétrica, a qual tem "uma carga negativa e positiva e a sua condução passa por meio de objetos. 

O negativo e positivo é importante para se ter Luz e com paciência e atenção nas descobertas podemos chegar aos conhecimentos de Nikolas Tesla. Mais que Luz podemos gerar potência e podemos olhar novamente as borboletas. E a história me mostra que potência não se constrói na solidão. Numa rápida pesquisa podemos observar que quem tentou sozinho foi chamado de louco e muita gente repetindo a mesma coisa faz lembrar o que aconteceu com uma das borboletas no desenho que tem o link abaixo.

Para mim, qualquer construção tem que ser divertida e só é divertida se for colaborativa.

Assim, convido a quem chegou nessa Casa em construção para assistir ao desenho do Buck e pensar qual personagem se identifica, e qual Energia chama a atenção. Outras questões podem ser tranquilamente construídas. A Minha Casa do Conhecimento está aberta para um chá e uma boa conversa.





Sempre e eternamente grata


Solange das graças seno


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