Energia com um olhar na diversidade cultural - "Se não é divertido, não é sustentável"


Como desejamos desenhar a Energia do nosso Planeta? Como nossos costumes vindos dos afetos da nossa família nos direciona para determinadas escolhas? Como expandimos aquilo que acreditamos para a nossa Grande Família Universal?


Quando eu falo de Energia em relação às diferentes culturas percebo que cada uma dá diferentes nomes para explicar a Força que me alimenta e dá vida às minha escolhas: Deus, Olorum, Buda, Brahma, Nhanderuvuçú, Física. No meu cotidiano essa Energia se traduz em Amor e a falta dela se traduz em Medo. Um me impulsiona, me faz confiar, me dá asas. O outro me aprisiona, me paralisa. No entanto, quando eu olho para os meus medos percebo que ele é mais pelas coisas que eu não conheço do que aquilo que conheço.

Ao pensar sobre esse movimento que me liberta e o que me aprisiona me vem sobre como fui influenciada pela educação que recebi, seja pela minha família celular (mãe, pai, avós, tios, tias, irmãos) ou pela minha Família Universal (cada pessoa que passou pela minha vida, seja de pertinho ou de muito longe).

A partir do momento que eu me vejo fazendo parte de um Todo, que forma essa Grande Família Universal, a minha Energia não pode focar apenas no meu mundo fechado, daí surge a necessidade de criar um movimento colaborativo – trabalhar junto.

E a minha intenção maior de um movimento colaborativo é saber como eu posso caminhar junto sem criar um clima de dependência, porque não existe alguém com mais poder do que o outro, mas sim cada um colabora com o outro para que todos possam ser felizes. E o que me traz felicidade? Eu, Solange alimento a minha Energia vendo os olhos encantados das pessoas que se envolvem em alguma ação que eu posso criar, me alimento com o sorriso delicioso de uma criança ou de um adulto que descobriu algo bom. Eu alimento a minha Energia quando estou numa deliciosa conversa com as pessoas que amo (e essa conversa inclui aquela feita comigo mesma). Olhar o céu e o chão buscando cada detalhe  que me ensina e me diverte.

Assim, desejo que possamos aprender com as nossas origens. Todos nós tivemos ancestrais que valorizaram e sabiam lidar com os elementos que formam tudo que existe no nosso Planeta. O medo de alguns foi se tornando tão forte que o Amor natural foi ficando escondido, acontecendo a separação entre espírito e matéria. O desafio é como ficamos de bem dos metais e ele se coloque em movimento em função do Amor, descobrindo assim que não somos escravos deles, mas sim trabalhamos para aprender qual a nossa missão. Sabendo que o caminho de aprendizagem tem que ser prazeroso. Se não for divertido não se aprende, e com certeza deve-se olhar com toda a força para o Amor que foi cantado por Antonio Cardo, Moacir Franco  ou a Flávia Wenceslau: " O Amor torna tudo novo de novo."


https://www.youtube.com/watch?v=0khgNVIWtqQ
Em nome do Amor as histórias vão se repetindo até que possamos aprender e evoluir. Na Educação formal chamamos esse processo de progressão continuada, e quando estudiosos nos colocam sobre o ensino convencional estar obsoleto e ineficaz, quer dizer que estamos repetindo em nome do Amor os mesmos erros que nossos pais cometeram. Outra música podemos lembrar aqui: "Como nossos pais" de autoria de Belchior.

Inspirada nessa canção eu posso escolher o trecho que nos diz: "os nossos ídolos são os mesmos" e me atentar sobre o que eles queriam nos dizer há tanto tempo atrás, como Led Zeppelin na música Starway to heaven.

[...]
E enquanto seguimos pela estrada
Nossas sombras maiores do que nossas almas
Lá anda uma senhora que todos nós conhecemos
Que emite uma luz branca e quer mostrar
Como tudo ainda vira ouro
E se você ouvir com muita atenção
A canção enfim chegará até você
Quando tudo for um e um for tudo
Ser uma pedra e não rolar
E ela vai comprar uma escada para o céu
[...]


Grandes filósofos passaram na nossa história como cantores populares, poetas ou contadores de histórias, e nos deram respostas sobre o que é realmente precioso, e que ouro temos na nossa mão, o qual o livre arbítrio pode nos conceder o poder dado ao Rei Midas pelo Deus do vinho Baco ou o poder do Amor enfatizado nos conhecimentos ligados a Deus, Olorum, Buda, Brahma, Nhanderuvuçú ou na própria ciência.

O fato é que precisamos olhar com olhos de achar para a nossa história e ter o bom senso de em alguns momentos "Ser uma pedra e não rolar"  para analisar qual bagagem está na minha mochila, que faz ter as escolhas que tenho neste exato momento, as quais me fazem um ser humano livre e feliz. O que serve e está me ajudando a viver com consciência do meu poder e o que o tira. 

Um caminho trilhado na solidão é mais difícil e a chama que cada um tem dentro de si muitas vezes se torna enfraquecida conforme o alimento. Mas quando estamos juntos temos o poder de criar uma linda fogueira festiva, como no Dia de São João, que independente das crenças religiosas, a história retrata o seguinte:  "Com um discurso forte, João Batista enfatizou que ser religioso não significava rezar mais e nem correspondia a fazer mais sacrifícios no templo. Ser religioso para João Batista era ter mais compromisso com as pessoas, praticando a justiça e a misericórdia. (https://www.luteranos.com.br/textos/a-importancia-de-joao-batista-no-ministerio-de-jesus)

E como diz em algum lugar: "Se não é divertidonão é sustentável








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