Pensar na construção de uma Educação Integral a partir da autoavaliação

https://www.youtube.com/watch?v=m6lVW6f1KOQ
A construção do texto que ora se segue tem como objetivo ressaltar a importância de me conhecer para conseguir entender o que se passa diante de mim. A partir do momento que eu acredito ser parte do Universo e que as minhas decisões podem trazer consequências positivas ou negativas na vida de quem está em minha volta e tal ação pode criar uma rede que se amplia, me faz sentido o que Nicolas Tesla coloca no documentário Universo Conectado: “Se você quer entender o Universo, pense em termos de Energia, Frequência e Vibração.” https://www.youtube.com/watch?v=BkImhQTPJG8





A partir dessa crença, me desafio a analisar a minha história pessoal e pensar na minha responsabilidade enquanto ser humano que nasceu em uma determinada época e que se vê com a responsabilidade sobre suas ações sendo multiplicada, a partir do momento em que meu poder de escolha me colocou como profissional da Educação.
Tal escolha me faz analisar de maneira mais próxima os princípios inseridos na mandala abaixo, colocando-me a pensar sobre como o meu livre arbítrio foi se delineando conforme as experiências vivenciadas em todo o meu desenvolvimento, primeiro como a Solange das Graças Felix, menina, adolescente e a mulher Solange das Graças Seno. Não transcorrerei em detalhes sobre cada um deles, mas a ideia é me disponibilizar através da minha experiência acreditando que a Vida é uma escola. Começo pensando no conteúdo da música a Cura, escrita por Daniel Todo e interpretada pela banda Café, que me faz viajar para a autoavaliação juntamente com os princípios abaixo discriminados no desenho.



A partir daí me deparo com o Autoconhecimento. Em evidência no desenho, não foi evidência para mim quando Solange das Graças Felix, pois apenas comecei a pensar sobre toda a minha história quando me transformei em Solange das Graças Seno.  Esse processo veio a partir da importância de pesquisa enquanto professora da rede pública, na busca de respostas para contribuir com o desenvolvimento da aprendizagem de crianças e adolescentes. Na busca para encontrar repostas para a sala de aula, fui encontrando respostas para a escola pessoal.

Em relação à construção do pensamento científico, crítico e criativo no meu desenvolvimento, sinto necessidade de voltar à infância e adolescência. Lembro-me de me questionar os porquês dos conteúdos escolares. Não conseguia entender a importância do que me era apresentado, pois predominava a exposição de informações e cobrança da sua localização em textos que às vezes me interessavam, mas sempre cumpria as tarefas, como uma boa menina obediente e que não queria decepcionar as expectativas do pai. 

Lembro que a chave mágica para se abrir a porta para pensar de forma científica e crítica veio com a entrada no Ensino Médio, onde pela primeira vez tive a experiência com duas professoras que me apresentaram questionamentos que me encantaram.  No entanto, o pensamento criativo não consigo mensurar quando nasceu, porque na mais tenra idade já amava ouvir as histórias que minha mãe contava ou quando eu folheava as fotonovelas que ela adorava ler e o caderno onde ela registrava poesias, e eu não via a hora de descobrir o que estava escrito.

A construção de um repertório cultural contribuiu e contribui para a abertura à diversidade e o desenvolvimento da Empatia e Amor que sempre me acompanharam em toda essa construção, me faz não ter raiva de quem fere os direitos humanos, mas, Empatia e Amor que não podem ser transformados em conivência, mas sim a necessidade urgente de ações que possam quebrar a repetição de uma história que não cabe mais. 

Um documentário que me alimenta o olhar sobre Empatia e Amor é Human https://www.youtube.com/watch?v=TnGEclg2hjg&t=421s

https://www.youtube.com/watch?v=TnGEclg2hjg&t=421s
Assim, me coloco disponível para viajar com quem acredita que Educação Integral é o caminho para transformação social e me atrevo a criar o seguinte esquema:


Domênico De Masi, cientista e sociólogo, coloca o conceito de ócio criativo, referindo-se a três elementos: vendas, faculdade e raciocínio lógico, os quais faço relação com o triângulo elaborado por Johan Galtung, sociólogo e membro do Comitê para a Paz que nos coloca o triângulo do conflito sendo situação, comportamento e atitude. Rudolf Steiner cita corpo com suas diferentes sensações percebidas através de inúmeras percepções que extrapolam os órgãos dos sentidos convencionais (essa conversa precisa de outro artigo), alma é o resultado dos sentimentos que essas percepções me causam, e, finalmente, o espírito me dá o poder de decisão entre aquilo que percebo e aquilo que sinto para agir.


Ao fazer um paralelo entre os três e Educação Integral, meu triângulo fica da seguinte, maneira: onde De Masi cita venda, Galtung situação e Steiner alma, penso na Arte, pois é a ideia que eu crio, guardo na gaveta da minha mente ou quero passar adiante. A segunda relação associa a faculdade, com o comportamento e o corpo, o que me leva a pensar nos recursos ligados à Saúde física, mental e econômica e a terceira nos traz o raciocínio lógico, a atitude e o espírito, os quais faço referência à Educação,  a qual nos traz a diversidade e o nosso poder de escolha em relação àquilo que apreendemos. Eu somente apreendo quando utilizo o raciocínio lógico, reflito sobre minhas atitudes e reconheço meu poder de decisão.

Por fim, quero ressaltar a importância de me identificar como dona da chave que me dá poder de escolhas para seguir o meu caminho. O detalhe é que preciso estar sempre atenta com a minha posição de aprendiz.

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