O que escolho focar nas minhas orações: o medo ou a fé?



Ao receber várias mensagens de pessoas queridas no intuito de me homenagear pelo Dia da Mulher, me fez imaginar sobre a origem desse dia e a mim mesma enquanto mulher e o que escolhi nesse papel para cumprir nessa existência. Nesse meio, me veio a seguinte oração canalizada para o momento de estudo que ocorre na Casa de Arte e Cultura de São Caetano do Sul:

"Fonte de luz eterna, peço que fortifique a minha mente, peço que abrande o coração e que abra todo o espaço do conhecimento para que eu possa exercer meu papel e contribuir para o entendimento e evolução de todos aqueles que prometi proteger."

A oração me fez retomar uma outra tarefa que me provocava a pensar sobre medo e fé. Fiquei me questionando sobre a possibilidade de fazê-la com foco no medo. Essa escolha me torna a guerreira que põe sua armadura e sai para a luta para defender aqueles que amo de qualquer mal. No entanto, ao me analisar nessa posição, me vejo como uma guerreira incompetente, porque quando coloco essa vestimenta não consigo andar, me atrapalho toda, o suor me provoca alergia e me deixa cheia de coceira. Com isso fico ansiosa, como mais do que deveria e a bem dita armadura passa a apertar e incomodar mais, causando algumas dores que querem me avisar para ter mais atenção com as minhas escolhas.

Assim, paro, respiro e ouço um anjo me dizendo que devo usar o meu coração como bússola. Esse anjo vem disfarçado como alguns idealistas estudiosos como o Thiago Berto ou Roberto Crema, por exemplo.

No entanto, reconhecer a necessidade de usar o coração como bússola ainda com a armadura, deixa o instrumento confuso por causa do metal que interfere nos seus ponteiros. Depois dessa constatação, o caminho é despir-se, substituí-la pela fé e seguir o coração. 

A primeira sensação é liberdade. Não ter o medo como o líder mandão que me impede de ouvir mais. E me ouvir mais me permite retomar a oração tendo a fé como foco. Desse modo, me sinto mais livre e dou liberdade para quem eu amo fazer suas escolhas e a proteção vem justamente desse poder. Tal escolha não exclui o medo, mas ele não me domina.

Assim, o coração como bússola me dá a chance de conhecer mais pessoas e lugares que me oferecem asas para viajar, sabendo que o Amor e o conhecimento me deixa livre de julgamentos que me acorrentam e posso ver um caminho cheio de possibilidades.


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