Formação cidadã
O material citado abaixo foi elaborado para trabalhar com a equipe do CEI Vila Curuçá II. Mas, ao pensar na nossa responsabilidade enquanto cidadãos e quais caminhos a nossa sociedade escolhe para que nós e aqueles que nos sucederem possam viver bem, tomo a liberdade de expor o que foi construído e propor discussões que saiam dos portões da escola. Que tal participar nos comentários?
Formação cidadã
De acordo com a Portaria SME nº
7.775, de 25/11/2016, com republicação no DOC de 01/12/2016, que dispõe as
diretrizes para a elaboração do calendário – 2017, o dia 1º de março foi
reservado, a partir das 12:00 horas a Formação Cidadã. Tal publicação determina
que “a atividade organizada pela SME, DRE, UE ou, ainda por parcerias, deve ter
no mínimo 4 horas, presencial e/ou EAD.
Dessa forma, a equipe do CEI Vila
Curuçá II pensou na possibilidade de criar um espaço para discutirmos sobre como
estamos exercendo a nossa cidadania em nosso território.
E para que o material ora
apresentado seja interativo, você poderá responder aos questionamentos
efetuados nos espaços reservados para isso.
Para
começo de conversa
Vamos
dar uma olhadinha no vídeo abaixo!
Que
futuro você deseja para seus filhos?
Quando
pensamos no futuro, de modo geral, o que vem à nossa mente?
Mas
quando pensamos no futuro dos nossos filhos, sobrinhos ou netos, o que
pensamos?
Pois
é, talvez a expectativas que temos para um e para outro futuro sejam
contraditórias, Mas todos nós estamos juntos. Como diz a filosofia UBUNTU: “Eu
sou porque nós somos”.
A
música retirada do desenho O Rei Leão nos mostra um pouquinho sobre o
significado de UBUNTU, “Somos um”.
Agora,
você deve estar pensando onde essa conversa quer chegar?
A ideia é refletir
sobre o que nós estamos deixando para os nossos herdeiros, ou ainda, o que
estamos fazendo com o nosso presente. Reclamamos, corremos, ficamos bravos com
uma porção de coisa. Mas estamos percebendo a responsabilidade que nos cabe
neste planeta que vivemos?
Que
tal assistir ao vídeo abaixo, para depois comentá-lo!
Mário
Sérgio Cortella - Palestra "Qual é a tua obra?"
O
teor da palestra mencionada, de Mário Sérgio Cortella, podemos encontrar no
livro, da Editora Cortez, com o mesmo nome: Qual é a tua obra? Ele nos instiga
sobre como estamos levando a nossa vida. Estamos fazendo de tudo para que o
resultado daquilo que nos determinamos a fazer seja o melhor ou deixando que seja
“mais ou menos”?
Todos
nós estamos construindo a nossa história. Para isso escolhemos caminhos,
pessoas que deverão fazer parte dela, escolhemos ser protagonistas da nossa
própria vida ou deixamos que ela passe e outras pessoas escolham por nós?
Que tal comentar o que o vídeo
te fez pensar e sobre qual é a tua obra?
Pensando
na lista que você fez ou deixou de fazer sobre a tua obra, a proposta é provocar
e poder influenciar para que possamos construir uma história juntos no planeta
que vivemos.
A
ideia vem inspirada no seguinte texto encontrado no site do Ministério do Meio
Ambiente, o qual diz o seguinte:
Estamos diante de um momento crítico na
história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À
medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro
enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir
adiante, devemos reconhecer que no meio de uma magnífica diversidade de
culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre
com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável
global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na
justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é
imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns
para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
(MMA, 2002)
Para
alguns que leram o texto acima, pode estar imaginando: Mas o que eu vou fazer?
O mundo não tem mais jeito etc.
Mas,
o convite é para que possamos escrever uma parte da nossa obra juntos e seguir
uma proposta que ouvi várias vezes no curso Carta da Terra em Ação, na UMAPAZ:
“Pensar global, agir local”.
E
como agir?
Primeiro vamos pensar sobre o
que é cidadania. O que esse termo significa para você?
E como nós estamos
exercendo nossa cidadania? Escreva sobre o que você pensa sobre o assunto.
E
por falar em cidadania, é importante darmos atenção aos princípios da Carta da
Terra, documento elaborado com a participação de diversos países, e que teve
Leonardo Boff como representante da América Latina, que escreveu o seguinte
texto:
CARTA
DA TERRA
“A
Carta da Terra parte de uma visão integradora e holística. Considera a pobreza,
a degradação ambiental, a injustiça social, os conflitos étnicos, a paz, a
democracia, a ética e a crise espiritual como problemas interdependentes que
demandam soluções includentes. Ela representa um grito de urgência face as
ameaças que pesam, sobre a biosfera e o projeto planetário humano. Significa
também um libelo em favor da esperança de um futuro comum da Terra e
Humanidade.”
Leonardo Boff
Teólogo e Presidente de Honra do CDDH
De
maneira bem simplificada, podemos encontrar os princípios da Carta da Terra no
texto adaptado para crianças, elaborado pelo Naia (Núcleo dos Amigos da
Infância e da Adolescência), e que
podemos encontrar em vários sites como do próprio núcleo ou do Planeta
Sustentável, como por exemplo:
http://planetasustentavel.abril.com.br/album/principios-carta-da-terra-criancas-550357.shtml?&foto=0
A partir dos princípios
citados, quais ações você seria capaz de desenvolver na sua casa, no trabalho ou no seu bairro?
Para
concluir essa primeira etapa, (Sim, primeira, porque a ideia é que possamos nos
inspirar e construirmos coletivamente ações que possam contribuir para “Pensar global e agir local”):
Que tal pensarmos sobre quais
as potencialidades, isto é, quais coisas boas podemos encontrar na nossa casa,
no nosso trabalho e no nosso bairro que contribuem para que possamos acreditar
que o nosso mundo ainda tem jeito?
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